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Consultoria em eficiência energética para edificações, com soluções técnicas que reduzem custos, otimizam o consumo e valorizam seu imóvel.
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Comissionamento de Obras

Consiste na entrega e/ou projetos de sistemas de climatização, pressurização de escadas, exaustão de cozinhas, marmorarias, marcenarias e indústrias, elevador, escadas rolantes, para garantir maior confiabilidade à organização.

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Metodologia - Medição da eficiência energética e definição de estratégias de melhoria

Medir a eficiência energética é o primeiro passo para identificar oportunidades de economia e otimizar o uso de energia em diferentes setores. O processo envolve o uso de diversas ferramentas e métricas que avaliam o consumo energético, permitindo que governos, empresas e consumidores tomem decisões mais informadas e promovam práticas sustentáveis. A seguir, exploramos as principais métricas e métodos utilizados para medir a eficiência energética.

1. Consumo Energético Específico (kWh)

Uma das métricas mais simples e amplamente utilizadas para medir o uso de energia é o consumo energético específico, geralmente expresso em quilowatt-hora (kWh). Essa métrica indica a quantidade de energia consumida em um determinado período e é amplamente utilizada em setores residenciais, industriais e comerciais.

Cálculo do Consumo em kWh: o consumo energético específico é calculado multiplicando-se a potência (em watts) dos equipamentos ou sistemas pelo tempo de uso (em horas). Por exemplo, se um aparelho consome 1000 watts e é utilizado por 5 horas, seu consumo energético será de 5 kWh.

Comparação e Redução: o consumo em kWh pode ser utilizado para comparar a eficiência de diferentes aparelhos, edifícios ou processos. Quanto menor o consumo para realizar a mesma tarefa ou fornecer o mesmo serviço, maior a eficiência. Essa métrica é fundamental para verificar o impacto de melhorias tecnológicas ou práticas de uso mais conscientes de energia.

2. Intensidade energética

A intensidade energética é uma métrica amplamente utilizada para medir a eficiência em setores econômicos, como indústria, transporte e agricultura. Ela relaciona o consumo de energia com a produção ou atividade econômica, permitindo avaliar a eficiência em termos econômicos.

Fórmula de intensidade energética: A intensidade energética é geralmente calculada como a quantidade de energia consumida (em kWh, MJ ou outra unidade) dividida pelo valor da produção econômica ou volume de atividade. Por exemplo, na indústria, é comum expressar a intensidade energética em termos de kWh por tonelada de produto fabricado.

Uso na avaliação de eficiência setorial: s intensidade energética é uma métrica útil para comparar a eficiência entre diferentes indústrias ou países, pois considera a energia necessária para produzir uma unidade de produto ou gerar uma certa quantidade de PIB. A redução da intensidade energética ao longo do tempo indica que o setor ou país está conseguindo produzir mais com menos energia, um sinal positivo para a eficiência energética.

3. Auditorias Energéticas

Uma auditoria energética é um processo detalhado de avaliação do uso de energia em uma instalação, edifício ou processo industrial. Ela tem como objetivo identificar oportunidades para melhorar a eficiência e reduzir o desperdício de energia.

Fases da auditoria energética: auditorias energéticas normalmente envolvem três fases principais: coleta de dados, análise e recomendação. Durante a coleta de dados, são monitorados os padrões de consumo energético, o funcionamento dos equipamentos e as práticas de gestão de energia. A análise compara esses dados com benchmarks ou padrões de eficiência. A última fase envolve a elaboração de recomendações específicas para reduzir o consumo e melhorar a eficiência.

Ferramentas Utilizadas: As auditorias energéticas utilizam ferramentas como medidores de consumo em tempo real, sistemas de monitoramento de energia, termografia para detecção de perdas térmicas e softwares de análise de eficiência. Esses instrumentos ajudam a mapear as áreas de maior consumo e identificar soluções para melhorar o desempenho energético.

Certificações e Padrões: As auditorias energéticas são frequentemente exigidas em programas de certificação, como o LEED para edificações sustentáveis e o Procel Edifica no Brasil. Essas auditorias permitem que edifícios, fábricas ou instalações comerciais obtenham selos de eficiência, demonstrando o compromisso com o uso racional de energia.

4. Fator de Carga e Eficiência de Equipamentos

Outra maneira de medir a eficiência energética é por meio do fator de carga, que mede a relação entre o consumo real de um equipamento e sua capacidade total. Isso é especialmente importante para equipamentos industriais, sistemas de climatização e centrais de energia.

Fator de Carga: O fator de carga é uma medida da eficiência de operação dos equipamentos, expressa como a razão entre a energia realmente utilizada e a capacidade total do equipamento ao longo de um período de tempo. Um fator de carga elevado indica que o equipamento está sendo utilizado de forma eficiente, enquanto um fator baixo pode indicar subutilização ou desperdício.

Eficiência de Equipamentos: Equipamentos elétricos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) têm suas próprias métricas de eficiência. Por exemplo, a eficiência dos motores elétricos é medida pelo coeficiente de eficiência, que representa a proporção da energia elétrica convertida em trabalho útil. O índice de eficiência energética (EER) de sistemas HVAC, por sua vez, é utilizado para medir a quantidade de resfriamento ou aquecimento fornecida por unidade de energia consumida.

5. Medidores e Sistemas de Monitoramento em Tempo Real

A medição contínua e em tempo real do consumo de energia é fundamental para entender e gerenciar a eficiência energética. Os medidores inteligentes e os sistemas de monitoramento permitem que empresas e residências acompanhem seu consumo energético em tempo real, ajustando seu comportamento ou processos conforme a necessidade.

Medidores Inteligentes (Smart Meters): Esses dispositivos medem o consumo de energia e fornecem informações detalhadas sobre o uso ao longo do tempo. Com isso, consumidores e empresas podem ajustar suas práticas para consumir menos durante os horários de pico, por exemplo, ou identificar equipamentos que consomem mais energia do que o esperado.

Sistemas de Gestão Energética (SGE): Grandes empresas e indústrias utilizam sistemas integrados de gestão energética para monitorar e otimizar o consumo de energia. Esses sistemas coletam dados de múltiplos pontos e utilizam algoritmos para identificar padrões de consumo, prever necessidades energéticas e sugerir ações corretivas para melhorar a eficiência.

6. Indicadores de Desempenho Energético (EnPI)

Indicadores de Desempenho Energético (EnPI) são ferramentas de avaliação que medem o progresso na eficiência energética de uma empresa ou instalação ao longo do tempo. Esses indicadores podem ser baseados em consumo de energia por unidade de produção, intensidade energética ou outro parâmetro relevante ao setor.

Definindo EnPI’s: Os EnPIs são customizados para as necessidades específicas de uma empresa ou setor. Por exemplo, uma fábrica de cimento pode usar o EnPI “energia consumida por tonelada de cimento produzido”, enquanto uma empresa de TI pode usar “energia consumida por servidor em operação”. A definição correta dos EnPIs é fundamental para o monitoramento contínuo e para atingir metas de eficiência.